🔹 A Organização Mundial da Saúde (OMS) define nascimento prematuro como parto antes das 37 semanas completas de gestação (36 semanas e 6 dias), ou menos de 259 dias a partir da data do último período menstrual de uma mulheres. Dependendo do ponto de vista de uma pessoa, o nascimento prematuro pode ser considerado um resultado adverso da gravidez (onde o feto é incapaz de atingir seu potencial de crescimento no útero) ou um resultado preferido (por exemplo, quando um aborto espontâneo ou prematuridade não viável ocorre), sendo considerado, portanto, um dos principais indicadores de saúde de uma nação, por ser a causa mais frequente de morte neonatal e a segunda causa mais frequente de morte em crianças com idade inferior a 5 anos no mundo todo.
🔹 Alguns estudos, multicêntricos, com mulheres que apresentam gestações saudáveis e de baixo risco, relatam taxas de 3,6% a 14,7% (prevalência de 5%) de nascimentos prematuros. Para o recém-nascido, o nascimento prematuro é um fator de risco que afeta a saúde, o bem-estar e o desenvolvimento na vida adulta. Dessa forma, o desenvolvimento de medidas preventivas eficazes para reduzir a incidência da prematuridade é fundamental, sendo importante conhecer os fatores de risco que levam a essa condição: (1) características maternas – histórico familiar, baixo nível socioeconômico e educacional, baixa ou alta idade materna, IMC abaixo do normal, estresse, depressão, uso do tabaco, infecções genitutinárias ou extragenitais, doença periodontal e anomalias uteirnas; (2) história reprodutiva – parto premature prévio, natimorto anterior e aborto induzido; (3) características gestacionais atual – sangramento vaginal, uso de tecnologias de reprodução assistida, gestação múltipla e colo uterino curto .
🔹 Os bebês que sobrevivem a prematuridade apresentam taxas mais altas de morbidade a longo prazo, como deficiências neurológicas e de desenvolvimento, sendo de extrema importância, o acompanhamento fisioterapêutico, incluindo a estimulação essencial ao desenvolvimento (estimulação precoce).
💻 Referência: Vogel et al. (2018); Frey&Klebanoff (2016)
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