🟠 O diagnóstico de PC depende de uma combinação de avaliação neurológica, achados de neuroimagem e reconhecimento de fatores de risco clínicos. Nos últimos anos, o diagnóstico precoce e preciso de PC tornou-se possível e altamente desejável, porque permite o início precoce de terapias que podem melhorar os resultados em longo prazo. Uma revisão recente descreveu as seguintes ferramentas com a melhor validade preditiva para detecção de PC antes dos 5 meses de idade: ressonância magnética neonatal (MRI) (sensibilidade de 86% -89%), Avaliação Qualitativa de Movimentos Gerais de Prechtl (GMA) (sensibilidade de 98%) e o Exame Neurológico Infantil de Hammersmith (HINE) (sensibilidade de 90%).
🟠 O diagnóstico de PC em crianças sem fatores de risco geralmente ocorre mais tarde na vida, quando os pais ou pediatras percebem que não estão atingindo os marcos motores esperados. Os sinais que justificam uma avaliação específica para PC incluem a incapacidade de sentar-se independentemente aos 9 meses de idade, a presença de movimentos assimétricos ou preferência de membros, ou a incapacidade de uma criança de suportar o peso na superfície plantar dos pés. Essa avaliação deve consistir em um exame neurológico padrão (por exemplo, o HINE); uma avaliação neuromotora; e, se possível, neuroimagem por ressonância magnética para identificar lesões encefálicas que possam corroborar o diagnóstico.
🟠 Outras ferramentas úteis de avaliação neuromotora padronizada nesta população incluem: Developmental Assessment of Young Children; Alberta Infant Motor Scale; Motor Assessment of Infants; Neuro Sensory Motor Development Assessment; e o Test of Infant Motor Performance. 💻 Referência: Hallman-Cooper & Rocha (2020); Soper et al. (2019); Michael-Asalu et al. (2019); Das & Ganesh (2019); Okenwa & Edeh (2019); Gulati & Sondhi (2018); Castelli & Fazzi (2016); Kurt (2016)
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