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PARALISIA BRAQUAL OBSTÉTRICA

Por PARALISIA BRAQUAL OBSTÉTRICA

🔴A paralisia braquial obstétrica (PBO), paralisia obstétrica do plexo braquial (OBPP) ou paralisia braquial perinatal é uma condição clínica unilateral ou bilateral que se desenvolve secundariamente a lesão no plexo braquial que ocorre durante o nascimento nas raízes C5, C6, C7, C8 e troncos, divisões, cordas e ramos T1. A PBO é bastante comum com uma incidência estimada de 0,4 a 4 por 1.000 nascidos vivos. A maioria dos casos é identificada na sala de parto imediatamente após o nascimento. No entanto, o diagnóstico pode ser adiado se os sintomas forem sutis.

🔴O plexo braquial é formado pelos nervos cervicais (C5-C8) e pelo primeiro nervo torácico (T1). Esse complexo de nervos motores e sensoriais inerva o membro superior. Normalmente, a lesão no plexo braquial ocorre durante o processo de nascimento, à medida que a tração lateral é aplicada à cabeça da criança para permitir a passagem do ombro, ou seja, ocorre um alongamento do plexo braquial. Embora seja possível que ocorra lesão obstétrica do plexo braquial em bebês nascidos por cesariana, a incidência é significativamente menor em comparação ao parto vaginal. Apesar de ter o mesmo mecanismo de lesão, a gravidade do envolvimento nervoso pode ser bastante variável entre os pacientes.

🔴O lactente com lesão no plexo braquial geralmente apresenta paresia flácida da extremidade superior. Mais comumente, a criança mantém o ombro envolvido aduzido e rodado internamente, com o cotovelo estendido e o antebraço pronado. A mão envolvida é posicionada com o punho flexionado e o polegar aduzido. Isso é conhecido como posição “gorjeta do garçom”. Além disso, observa-se desequilíbrio muscular, contratura e deformidades articulares que limitam o desempenho nas atividades de vida diária.

💻Referência: Palomo&Sánchez (2020); Hosbay et al. (2018); O’Berry et al. (2017).

📷Picture made by MyHealthGov

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