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FISIOTERAPIA NA SÍNDROME DE DOWN

Por FISIOTERAPIA NA SÍNDROME DE DOWN

👩🏻‍⚕️👨🏾‍⚕️ A fisioterapia parte do movimento como base de todo o processo de desenvolvimento, sem separá-lo dos aspectos sensoriais e psíquicos. Dessa forma, as comorbidades derivadas dessas condições citadas no último post podem ser melhoradas com programas específicos de atividade física. O interesse dessa população em atividade física varia de acordo com as habilidades motoras, quando proficientes permite a participação e quando fraca ou associada a falta de coordenação gera menos interesse na prática. Assim, o papel da fisioterapia é realizar um programa de intervenção precoce para desenvolver habilidades motoras básicas, como caminhar, equilibrar e pular para evitar complicações futuras. Além disso, na população adulta, essas habilidades precisam ser desenvolvidas, e a intervenção é focada na manutenção e melhoria da capacidade cardiopulmonar, força muscular e controle de peso. As condutas e objetivos devem ser traçados de forma adequada e envolvente. Sendo imprescindível o trabalho da estimulação precoce durante o desenvolvimento da criança. Os dados que mostram maior evidência na literatura são:

🔸 Treinamento de resistência na melhoria da força muscular;

🔸 Terapia na plataforma vibratória para melhorar o equilíbrio;

🔸 Promoção da saúde por meio de iniciativas que incentivam maior participação em atividades físicas;

🔸 Uso de videogames (gameterapia e realidade virtual) evitando monotonia e tédio, o aumentando a motivação e a capacidade de fornecer feedback direto e permite a execução de uma segunda tarefa;

🔸 Órtese para melhorar a funcionalidade da marcha, sendo essa uma habilidade fundamental que impacta diretamente o desenvolvimento, motor, cognitivo e social.

💛 Ainda o terapeuta pode participar do acompanhamento na fase de inclusão escolar, participação social e no trabalho. Bem como dar suporte à família e orientá-la para cada etapa da vida da criança que irá se desenvolver.

💻 Referência: Ruiz-González (2019); Craword e Dearmun (2016); Coppede (2016); Asim et al. (2015)

📷 Picture made by Mauricio de Souza

 

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