🟣 Crianças com PC podem apresentar espasticidade, ataxia, distonia ou atetose. A maioria dos indivíduos com paralisia cerebral apresenta espasticidade, fraqueza e controle motor seletivo prejudicado. Nesse caso, o membro ou membros afetados são mantidos em uma postura característica que pode ser flexionada, estendida, com rotação interna ou externa, aduzida, abduzida ou uma combinação destes. O movimento passivo de uma articulação encontra resistência crescente e a coordenação é alterada no (s) membro (s) afetado (s). O distúrbio de movimento visto na paralisia cerebral pode ser amplamente agrupado em sinais positivos (espasticidade, distonia hipercinética e rigidez) e sinais negativos (fraqueza, hipotonia, bradicinesia, controle motor seletivo reduzido, ataxia, distúrbios de equilíbrio e dispraxia). O desafio na coordenação muscular também pode afetar a fala do indivíduo e frequentemente há alteração no desenvolvimento intelectual com consequentes sequelas sociais e financeiras. A cifoescoliose também pode ocorrer devido à hipertonia dos músculos espinais e isso pode provocar insuficiência respiratória quando os músculos intercostais e o diafragma estão envolvidos na má coordenação muscular observada na paralisia cerebral.
🟣 Dessa forma e por ser um grupo de distúrbios, inúmeras comorbidades podem estar associadas, incluindo epilepsia, alterações musculoesqueléticas, doenças ortopédicas, gastrointestinais, pulmonares e urinárias, deficiência intelectual, dificuldades de alimentação, transtornos neurocomportamentais, dor, alteração no sono, distúrbios visuais, auditivos e dificuldades de comunicação.
💻 Referência: Hallman-Cooper & Rocha (2020); Michael-Asalu et al. (2019); Das & Ganesh (2019); Okenwa & Edeh (2019); Gulati & Sondhi (2018); Castelli & Fazzi (2016); Kurt (2016)
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