NEUROMODULAÇÃO NA DOENÇA DE PARKINSON

▫️A Doença de Parkinson (DP) é um quadro complexo em que diversas comorbidade se encontram. Além dos distúrbios do motores: bradicinesia, rigidez muscular, tremor de repouso, instabilidade postural, alterações da marcha (incluindo o freezing of gait – FoG) e as discinesias induzidas pela Levodopa, a doença pode cursar com ansiedade, depressão e déficits cognitivos.

▫️A neuromodulação não-invasiva (NIBS), principalmente a ETCC (estimulação transcraniana por corrente contínua – do inglês tDCS, transcranial Direct Current Stimulation) e a rEMT (estimulação magnética transcraniana repetitiva – do inglês, rTMS, repetitive Transcranial Magnetic Stimulation” ) tem se mostrado uma grande aliada terapêutico para o tratamento desses desfechos clínicos.

▫️Visto que a atividade cerebral é baseada no disparo elétrico de neurônios, a possibilidade de alterar esta descarga elétrica, seja, facilitando ou inibindo é bastante promissora e tem sido amplamente utilizada na última década.

▫️A NIBS promove benefícios fisiológicos que melhoram a plasticidade cerebral o que consequentemente fomenta a reaprendizagem motora e ou cognitiva e além dos benefícios fisiológicos são técnicas indolores, altamente tolerável pelo paciente e podem ser combinadas com fármacos.

▫️E de acordo com o objetivo principal da reabilitação, a associação desta técnica com a fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicoterapia potencializam os resultados desejados. Assim, a avaliação criteriosa de um profissional especializado é fundamental para definir qual técnica utilizar, quais parâmetros e quais terapias combinadas serão necessárias.