🔹 A hipertonia é um estado de tensão aumentado do tônus muscular que se manifesta em doenças neurológicas comuns, como Acidente Vascular Cerebral, Lesão Medular e Doença De Parkinson, podendo ser classificada em: espasticidade e rigidez. A diferenciação entre espasticidade e rigidez é essencialmente clínica, porque a espasticidade é causada por lesões dos tratos piramidais, como AVC e mielopatias, enquanto a rigidez é causada por etiologias extrapiramidais, representadas aqui pelo parkinsonismo.
🔹 A espasticidade é caracterizada por ser eletiva, ou seja, a resistência ocorre principalmente nos músculos antigravitacionais (flexores nos membros superiores e extensores nos membros inferiores); elástica, encontrando-se grande resistência muscular à movimentação passiva no início do movimento que, depois de algum esforço, cede rápida e totalmente, e posteriormente, terminada a distensão, o segmento retorna progressivamente à posição; e acompanha-se, na maioria das vezes, de hiperreflexia profunda, dos reflexos de automatismo, do sinal de Babinski e de sincinesias.
🔹 A rigidez, em contra-partida, caracteriza-se por ser global e plástica. A resistência passiva envolve todos os grupos musculares, agonistas e antagonistas, flexores e extensores, apresentando contudo certa predileção para os músculos do tronco, pescoço e raízes dos membros. Nessa forma, há exagero sobretudo, do tônus de repouso e de postura. A resistência encontrada à movimentação passiva é sempre a mesma, invariável.
💻 Referência: Huang, Ju, Lin (2016); Sancito (2010) | #hipertonia #fisioterapia #neurologia #espasticidade #rigidez
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