🟡 A Síndrome de Guillain-Barré (SGB) é a principal causa de paralisia aguda que pode afetar potencialmente toda a população humana. Embora rara, tem uma incidência de 0,4 a 2 por 100.000 e efeitos importantes no sistema de saúde. É considerada uma neuropatia imunomediada pós-infecciosa, ou seja, possivelmente desencadeada por uma infecção recente, e impulsionada por um ataque imunológico direcionado ao sistema nervoso periférico.
🟡 Muitas infecções foram associadas a SGB. As mais comuns são doenças gastrointestinais ou respiratórias. Até 70% dos pacientes relataram uma doença antecedente de 1 a 6 semanas antes da apresentação de SGB. Durante o surto do vírus Zika, muitos casos de GBS foram descritos. Os relatos de caso detalham muitas outras etiologias possíveis associadas ao GBS, incluindo medicamentos e cirurgias.
🟡 A SGB pode ser dividida em vários subtipos, dependendo do fenótipo, fisiopatologia e características neurofisiológicas.
🟠 A polirradiculoneuropatia desmielinizante inflamatória aguda (AIDP) é a variante mais comum que se manifesta principalmente com características desmielinizantes e tem um prognóstico favorável. A neuropatia motora axonal aguda (NMAA) é uma variante menos comum que se manifesta principalmente com lesão axonal, envolvimento motor puro e tem pior prognóstico de recuperação. A polineuropatia axonal sensorial motora aguda (PASMA) compartilha uma patogênese semelhante com a NMAA, com envolvimento sensorial adicional. A síndrome de Miller-Fisher (SMF) tem uma apresentação clínica diferente das outras variantes com uma tríade clássica de oftalmoparesia, arreflexia e ataxia. A encefalite do tronco encefálico de Bickerstaff (ETB) apresenta-se de maneira semelhante à SMF, com achados adicionais de comprometimento da consciência devido à extensão do ataque imunológico para envolver a formação reticular pontina.
💻 Referência: Nguyen&Taylor (2020); Malek&Salameh (2019) | #guillainbarre #sindromedeguillainbarre #fisioterapia #neurofuncional
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