A doença de Parkinson (DP) é um distúrbio crônico, progressivo e incapacitante, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, sendo a segunda condição neurodegenerativa mais prevalente após a doença de Alzheimer. As taxas médias anuais de incidência padronizadas por idade da DP em pessoas com mais de 65 anos de idade em países de alta renda é de 160 por 100.000. O risco ao longo da vida é de 2% nos homens e 1,3% nas mulheres com 40 anos ou mais, quando se considera riscos competitivos. É uma doença caracterizada por sintomas motores extrapiramidais progressivos, incluindo tremor, bradicinesia, rigidez, desequilíbrio e não motores, como distúrbios do sono e do humor. A doença de Parkinson é caracterizada pela perda de neurônios dopaminérgicos no sistema nigroestriatal e pela presença de corpos de Lewy no tronco cerebral. Os sintomas motores tornam-se evidentes quando 60% a 80% dos neurônios dopaminérgicos são perdidos na pars compacta da substância negra. Tanto a apoptose quanto a autofagia estão envolvidas no processo. A principal causa da DP permanece incerta, entretanto é provavelmente causada por vários fatores (genéticos e ambientais) que levam à deterioração dos neurônios dopaminérgicos. Mas há também o questionamento sobre exposições ambientais ou tóxicas poderem contribuir para o desenvolvimento da doença por meio de pesticidas (rotenona e paraquat); metais pesados (manganês, chumbo e cobre); água de poço; marcenaria; ferimento na cabeça; e outras substâncias.
💻 Referência: Raza, Anjum, Shakeel (2019); Grimes et al. (2019); Zesiewicz (2019); Hayes (2019)
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